Ano letivo de 2011 pode começar com greve em Dourados
Andréa Rodrigues
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010
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Os professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) decidiram aprovar um indicativo de greve para o início do próximo ano letivo. A decisão foi tomada na tarde de ontem (13), durante assembleia realizada na sede do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (Simted) de Dourados.
A classe reivindica a implantação do Plano de Cargos Carreiras e Remunerações (PCCR), além de adequação salarial que torne equivalentes as remunerações de todos os servidores públicos do município, sem distinção a setores como a educação.
Em nota enviada pela assessoria do Simted, os educadores afirmam que caso não haja negociação com a prefeitura, o início no ano letivo de 2011 pode ser comprometido. “O indicativo de greve é uma etapa que precede a greve em si e só será mantido se a prefeitura se recusar a equiparar os salários dos educadores administrativos com o dos demais funcionários públicos municipais que tiveram aumento nos últimos dias”.
A nota traz ainda a informação de que o indicativo foi aprovado em assembleia com aproximadamente 150 educadores, mas deixa claro que há expectativa de negociação com a administração municipal. “A expectativa dos educadores é de que as duas reivindicações sejam atendidas o mais rápido possível de modo a evitar uma greve geral”.
Prefeitura
Em contato com a reportagem, o secretário de Comunicação da prefeitura de Dourados, jornalista Clóvis de Oliveira, recebeu com espanto a informação de que os professores aprovaram um indicativo de greve. Segundo ele, a atual administração do município já havia manifestado disposição em negociar.
Surpreso com a decisão tomada pelos docentes na tarde de ontem, o secretário preferiu não manifestar maiores considerações, mas deixou seu recado. “A prefeitura não se manifesta. Mas um indicativo de greve quando se está entrando em férias é no mínimo estranho”, afirmou.
Semed
Após a prisão de Ari Artuzi, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) realizou uma Inspeção Ordinária na Secretaria Municipal de Educação (Semed) que apontou indícios de irregularidades durante a gestão do ex-prefeito. Os dados foram apresentados pela secretária de Educação Magarida Gaigher.
Na ocasião, a secretária informou que a pasta tem um déficit previsto de R$ 4 milhões para o fim de 2010. Segundo Margaria, a Semed precisa ainda restituir ao menos R$ 2 milhões ao Fundeb, dinheiro que, segundo ela, teria de ser remanejado de outras pastas.
A classe reivindica a implantação do Plano de Cargos Carreiras e Remunerações (PCCR), além de adequação salarial que torne equivalentes as remunerações de todos os servidores públicos do município, sem distinção a setores como a educação.
Em nota enviada pela assessoria do Simted, os educadores afirmam que caso não haja negociação com a prefeitura, o início no ano letivo de 2011 pode ser comprometido. “O indicativo de greve é uma etapa que precede a greve em si e só será mantido se a prefeitura se recusar a equiparar os salários dos educadores administrativos com o dos demais funcionários públicos municipais que tiveram aumento nos últimos dias”.
A nota traz ainda a informação de que o indicativo foi aprovado em assembleia com aproximadamente 150 educadores, mas deixa claro que há expectativa de negociação com a administração municipal. “A expectativa dos educadores é de que as duas reivindicações sejam atendidas o mais rápido possível de modo a evitar uma greve geral”.
Prefeitura
Em contato com a reportagem, o secretário de Comunicação da prefeitura de Dourados, jornalista Clóvis de Oliveira, recebeu com espanto a informação de que os professores aprovaram um indicativo de greve. Segundo ele, a atual administração do município já havia manifestado disposição em negociar.
Surpreso com a decisão tomada pelos docentes na tarde de ontem, o secretário preferiu não manifestar maiores considerações, mas deixou seu recado. “A prefeitura não se manifesta. Mas um indicativo de greve quando se está entrando em férias é no mínimo estranho”, afirmou.
Semed
Após a prisão de Ari Artuzi, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) realizou uma Inspeção Ordinária na Secretaria Municipal de Educação (Semed) que apontou indícios de irregularidades durante a gestão do ex-prefeito. Os dados foram apresentados pela secretária de Educação Magarida Gaigher.
Na ocasião, a secretária informou que a pasta tem um déficit previsto de R$ 4 milhões para o fim de 2010. Segundo Margaria, a Semed precisa ainda restituir ao menos R$ 2 milhões ao Fundeb, dinheiro que, segundo ela, teria de ser remanejado de outras pastas.
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